quarta-feira, 19 de novembro de 2014

A BÍBLIA: O CÓDIGO ESTELAR (PARTE I)

A estrela de Davi

A Bíblia Sagrada, ao lado de outros documentos milenares, que narram diversas e intrincadas estórias de povos distintos, entre fatos heroicos e sagas intermináveis, é, sem dúvida, um dos textos mais lidos, traduzidos e polêmicos do mundo. Em sua malha textual, conexões impressionantes suscitam questionamentos sobre o teor de sua constituição histórica e, sobretudo, teológica. De um lado, as incríveis façanhas de homens e mulheres, quase divinais, escolhidos pelas entidades supremas para cumprirem missões messiânicas na terra, em nome do Bem, que deve triunfar sobre o Mal, através de princípios e dogmas insofismáveis. Do outro lado, a ronda do mistério, que se interpõe como uma verdadeira cortina de fumaça a separar o natural do sobrenatural, as leis reveladas no plano inferior e os códigos indecifráveis do plano superior. A linha tênue, que divisa o visível do não - visível denuncia, no vazio aparente, outras realidades; portais(que estão sendo)proibidos de serem abertos; perguntas sem respostas no vácuo de uma compreensão, amordaçada por vontades temporais e a serviço do domínio das informações e da verdade sob ocultamentos de toda ordem: por quê?

O Disco Alado dos Anunnakis - aqueles que desceram dos céus
Avizinham-se os dias da revelação sobre a verdadeira identidade da raça humana, sua origem e sua ligação irrefutável com outras dimensões. Gradativamente, a história oficial é arruinada a partir das evidências de um saber científico, que ultrapassa as considerações de uma arqueologia aos moldes clássicos ou de métodos estanques, que compartimentalizam o conhecimento sem, ao menos, relacionar as partes envolvidas; os arquivos vivos, que completarão o elo perdido e revelarão, definitivamente, a verdadeira estória da vida sobre a face do planeta Terra. Assim, o olhar crítico modula, no campo de visão, a reunião de eventos, narrativas e descobertas, aparentemente distantes no tempo e no espaço, mas que integram um quebra-cabeças perfeito em nome da reconstituição fiel da trajetória das humanidades, que semearam a vida na Terra, em tempos mais do que remotos. A tentativa de manter intocáveis os lacres, que mantêm o segredo sobre o surgimento da vida e sua evolução, a cadeia simbiótica entre humanos e não - humanos e a presença de seres de outras civilizações, que estiveram no planeta em tempos distantes, e, quiçá, coexistindo com o Homo sapiens sapiens, parece estar com os dias contados. Seria este um dos sinais esperados da grande transformação por que passará, inevitavelmente, os terráqueos rumo a um futuro desconcertante, que rasgará os selos sagrados das profecias apocalípticas?

Façamos o Homem à nossa imagem e semelhança
                                                               Gênesis 1: 26

Anu, em seu disco alado, Enki, Enlil, os anjos e a criação do Homem
A descoberta inquestionável das tábuas cuneiformes sumerianas, nas quais figuram a glória e o esplendor de um povo que, literalmente, desceu dos céus - os Anunnakis - tornou-se um dos adventos das novas teorias, que redesenham o traçado da Humanidade no planeta Terra; e os textos emblemáticos e de tradições milenares são revisitados à luz de interpretações, que, paulatinamente, impõem outras reflexões.  O triângulo que unifica os sumerianos, acadianos e hebreus em um linha coerente na história da Mesopotâmia, berço da civilização humana, aponta para o desvelamento da verdade sobre a origem divina do Homem, cuja semente primordial fora engendrada no mundo por raças avançadas e superiores, e que, um dia, estiveram nessas plagas. A constatação inequívoca e estupenda dos planos do DNA humano, em que a horizontalidade ratifica a presença genética, e que comprova a linha evolutiva daquele, desde o surgimento de seus ancestrais mais primitivos no planeta, conflitua-se com a verticalidade, na qual se descobriu, claramente, que o código encontrado não pertence a qualquer espécie terrena, abrindo, desse modo, o grande portal para as estrelas. Na hélice do DNA do Homem, uma sequência foi implantada e, portanto, sofreu um processo de endogenia sideral. Astrobiólogos, astrofísicos, arqueólogos, geneticistas, estudiosos de ufologia e a comunidade científica internacional são unânimes ao afirmarem que a vida humana, que floresceu, surpreendentemente, nos últimos 200.000 anos, dando um salto qualitativo, de forma monumental, em comparação à cadeia evolutiva dos primatas, dos hominídeos e afins, fez reacender a chama em torno desse item da estória do Homem e, ainda, mal explicado e sem teses consistentes, que validassem o boom fantástico de evolução, que aquele tivera em um curto espaço de tempo. Todos, sem exceção, defendem, cada vez mais convictos, de que o Sapiens é fruto de uma engenharia genética sem precedentes na civilização e criado pela vontade dos alienígenas, que eram os deuses representados na mitologia sumeriana, há mais de 6.000 anos atrás, chancelados como líderes supremos pelos acadianos e, por fim, renomeados pelos hebreus na tradição literária da Torah. A despeito disso, portanto, um questionamento se cristaliza: o Homem é mais uma espécie alienígena na Terra?

E plantou o Senhor Deus um jardim no Éden, do lado oriental;
                              e ali pôs o homem que tinha formado.
                                                                                    Gênesis 2:8

E-din, o espaço - porto dos Anunnakis
Mais do que pautar o pensamento em saltos infundados, e em uma imaginação sem limites, é perceber, com clareza e contundência, as provas incontestes, que emergem na atualidade, através das inumeráveis pesquisas, hipóteses e teses, que têm conduzido todos aqueles que buscam partes dispersas de um elo perdido, com  o comprometimento e a seriedade devidas, para a reconstituição do painel elucidativo das estórias que fundaram o planeta Terra e todos os seus habitantes. Aos poucos, a sombra que repousava sobre um hiato temporal e que, forçosamente, manipulado por um grupo de pessoas, detentoras do real poder de informação, está sendo dissipada, para o bem da história da Humanidade, que tem o direito de saber sobre seu passado. E a Bíblia, mais especificamente, o Velho Testamento, não somente guarda, mas mantém, sob o véu da alegoria e das representações, os símbolos que devem ser desvendados para a compreensão da existência do Homem na Terra e sua relação (extra)orgânica com a galáxia. A narrativa sinóptica do Gênesis, o primeiro livro da Torah, é o exemplo vivo de uma saga estelar em que as palavras ultrapassam o ludismo das fábulas e da própria religião para desvendarem realidades cada vez mais sólidas, impossíveis de serem negadas diante de textos históricos e religiosos, que precederam o livro que fundou a tradição esotérica do Ocidente: as linhas mestras do judaísmo - cristão. A criação do Homem, um evento tecnológico e não sobrenatural, e sua transposição para o Éden bíblico ratificam a tese de que outra raça estivera presente no cenário ímpar, que fora o jardim paradisíaco, como está descrito nas Escrituras Sagradas. Ora, a considerar a existência da região, localizada entre os dois rios, o Tigres e o Eufrates - a Mesopotâmia -, e que, atualmente, é o Iraque, que abrigou o referido jardim, um questionamento sem resposta paira no ar: onde está o Éden dos tempos da Criação se a localização do dito paraíso ainda existe no globo terrestre, embora suas marcas tenham misteriosamente desaparecido? À indagação segue uma hipótese interessante: o Éden também fora (teria sido) um lugar transplantado na Terra; zona proibida para os homens e de acesso livre e irrestrito para os deuses. As tábuas cuneiformes sumerianas não deixam dúvidas e são inquestionáveis ao retratarem o paraíso denominado Éden e que, também, integra a narrativa bíblica. A palavra Éden remonta à língua sumeriana na forma E-din. Diante da semelhança vocabular, como explicar a presença do referido lugar, localizado, geograficamente, em planos similares? Os hebreus, em sua narrativa modificada, aludem a um deus único, pois o princípio e a base, que constituem esta cultura semítica, no campo da religião, é o monoteísmo, distando do panteão das divindades sumerianas, que são os Anunnakis. Gigantes em sua morfologia,  e como estão desenhados nas tábuas de argila, os Anunnakis são, também, os Nefilins, e que estão presentes no Gênesis bíblico. Se o Éden existiu e as evidências são confirmadas pelo texto da Torah, a despeito de lugar semelhante, descrito na mitologia sumeriana, o que era, então, o E-din dos Anunnakis? A resposta é cristalina e documental: o E-din constituía-se em um espaço-porto, como está revelado em uma das tabuletas descobertas por arqueólogos, e ficava suspenso na região que compreende os rios na Mesopotâmia. As naves dos Anunnakis atracavam neste espaço-porto e as divindades com seus séquitos constantemente desciam e subiam naquele local, pois ali era um dos lugares de exploração dos minérios de que tanto necessitavam para a sobrevivência de sua espécie. A narrativa bíblica informa que dois anjos postavam-se na entrada do jardim, guardando-o e impedindo não somente a aproximação de algum estranho como também a tentativa de ingresso de quem quer que fosse naquele espaço sagrado. A par dessa observação, outro questionamento se impõe: por que tamanha segurança, se na Terra, segundo a Bíblia, existiam somente duas pessoas, Adão e Eva? Com espadas de fogo empunhadas, os terríficos anjos, a serviço de Iavé, vigiavam o Éden, permanentemente, e receberam ordem do Altíssimo para eliminar possíveis invasores. Tal descrição causa, simultaneamente, desconforto e contradição. Seriam os anjos os tais seres ou as sentinelas da realeza Anunnaki? As espadas não poderiam ser armas avançadas para execução? O fato é que os homens não poderiam ter acesso às minas de ouro das quais a extração era feita em regime escravo e transportada para os céus, após serem embarcadas em suas naves, estacionadas no espaço-porto. Conclui-se, portanto, que a palavra hebraica Éden, cuja tradução é paraíso, deriva-se da forma Edinu, vocábulo acadiano, que, por sua vez, originara-se na forma sumeriana E.din. Por ter duas origens distintas, o Éden significa, ainda, estepe ou campo aberto; luxo e delícias. Assim, pode-se ter uma ideia clara do jardim: um campo aberto, provido de luxo e delícias, em que o homem, criado por Deus, segundo a narrativa hebraica, ou pelos Anunnakis, tinha limites para passear e gozar de alguns privilégios ali existentes. Seria o E.din uma criação artificial, em escala menor, do lar dos Anunnakis, na Terra, uma vez que sua localização estava abaixo de um dos espaço-portos? Impressiona, sobremaneira, o fato que está comprovado, cientificamente, de que a geografia em torno do E.din existiu antes e após o evento planetário conhecido por Dilúvio Universal, permanecendo, portanto, intocável até os dias atuais. Por ser o lugar onde Deus/Iavé formou do barro o primeiro homem - Adão -, além de colocá-lo no jardim das delícias com a primeira mulher - Eva -, o referido local era o repositório da misteriosa Árvore da Vida e da Árvore do Conhecimento. Para o primeiro homem e a primeira mulher, a liberdade de ambos tivera seu fim bem como a eternidade que eles gozavam, com o advento do pecado original, fruto da desobediência a Deus. Assim, postula-se a seguinte questão: se o paraíso edênico era uma realidade palpável e não apenas uma metáfora bíblica, e que seu desaparecimento não deixara vestígios, teria sido o E.din não um ambiente artificialmente criado pelos Anunnakis na Terra, mas um verdadeiro laboratório para experimentos de toda ordem, que incluiu o projeto denominado A Criação do Homem a fim de que ele fosse observado, em seus vários estágios evolutivos até à falha ocorrida em sua estrutura, que fora o fatídico e legendário pecado original?

Ora, a serpente era o mais astuto de todos os animais selvagens que o Senhor Deus tinha feito. E ela perguntou à mulher: "Foi isto mesmo que Deus disse: 'Não comam de nenhum fruto das árvores do jardim'?                                                                                                                                                                                                                                                                        Gênesis 3: 1                                                                                                                                                                                                               
O olho da serpente - Reptilianos na Terra
A representação alegórica do Gênesis rompe as fronteiras de uma linguagem de cunho estritamente religioso na qual a presença de uma divindade suprema não se sustenta diante dos indícios e das interpretações, que abrem outros portais do conhecimento. A Bíblia, vislumbrada em seu teor estelar, codifica, de forma sintética e por questões óbvias, o primado da verdade universal sobre as humanidades plurais, que existiram no planeta Terra, e sua conexão contínua, potente e necessária com as cadeias cósmicas. Assim, ao lançar a visão crítica sobre a narrativa em questão, o passado não emerge como módulo singular distante e diacrônico a fim de revelar o surgimento e o percurso da espécie humana no quadrante da Via Láctea; mas, antes, captura, através de símbolos, imagens e construções arquetípicas e complexas, os elos de outra natureza, que definem e atualizam a rota do Homem na grande estrada que (re)liga seres terrenos a entidades galáticas. Portanto, a importância indiscutível do texto bíblico não se resume ao fato de ser a base evolutiva das diversas estórias, que permearam as culturas da Suméria e da Acádia, e que formataram a tradição judaico - cristã e seus pilares cabalísticos, mas, na linha das semelhanças e dessemelhanças com os fatos históricos, já comprovados pela arqueologia do mundo antigo, na contemporaneidade, a relevância daquele está no fato inequívoco de que os eventos narrados, aparentemente fabulosos, como muitos acreditam serem, formam a intrincada rede de fatos em um texto curto, porém denso, ecoando para além do imaginário coletivo de uma humanidade, cada vez mais absorta, ao revisar, criticamente, o Livro do Gênesis à luz das descobertas e das comprovações científicas sobre um passado que, na verdade, está mais vivo do que nunca nos tempos finimilenares. A possibilidade iminente da presença de outras raças alienígenas, nos dias atuais, é o fio continuum de uma realidade imutável desde a criação do primeiro homem no planeta Terra: o Adapa sumeriano, que se tornaria mais tarde, no código estelar hebraico, o Adão bíblico. As narrativas ditas oficiais remontam à queda do primeiro homem e da primeira mulher no jardim das delícias, ao aludirem ao tenebroso episódio no qual aqueles, criados por Iavé, teriam cedido à tentação da maldita serpente, que os induziu a comer do fruto da árvore do Bem e do Mal. A partir daí, a estória mítica é o self portrait da Humanidade: perdeu-se a imortalidade, obteve-se a consciência e herdou-se, para sempre, a Morte, tornando-se, para além de todos os descalabros, a maldição advinda da ira implacável do Deus Todo Poderoso. Em meio a esta tragédia, percebe-se a presença de um ser, de origem estranha, que dista da estrutura e da morfologia do Adapa/Adão, e que foi o protagonista desta ação abismal: a serpente, que, na verdade, é a imagem universal de um reptiliano. Indaga-se: não há algo de errado na narrativa bíblica em que humanos e répteis constituem o marco assombroso na estória da civilização humana, apartando o mundo das entidades superiores do paraíso nascente, nas escalas inferiores e que parecia promissor?  

Respondeu a mulher à serpente: "do fruto das árvores do jardim podemos comer,
mas do fruto da árvore que está no meio do jardim", disse Deus: "não comereis dele, nem nele
tocareis, para que não morrais."Disse a serpente à mulher: "certamente não morrereis porque Deus sabe que no dia em que comerdes desse fruto, vossos olhos se abrirão, e sereis como Deus, conhecendo o bem e o mal."
                                                                                                             Gênesis 3:2-5
                                                                                                                                      
A árvore do Bem e do Mal
O número de elos partidos aumentam exponencialmente e a fulgurante legenda em torno da criação do Homem põe em xeque a veracidade dos fatos, como estão narrados e sequenciados no Gênesis bíblico. O que faria um reptiliano no jardim do Éden sem que Deus, em sua onisciência, percebesse a astúcia e o plano de tão hediondo ser? O pretenso documento, que registra o berço da Humanidade, oscila entre o plano da fábula, que, absurdamente, recebe contornos marcados por uma estória sem créditos, e o possível patamar de uma narrativa, em seu conteúdo sintético, ter sido solapada em suas bases fundadoras ou vituperada para ocultar os fatos que, definitivamente, colocariam o Homem no centro da lente da objetiva, ainda em profunda distorção com uma realidade milenar e sua verdade descabida. Todavia, a perseguir esta linha de raciocínio, o próprio mosaico de incongruências, que aparece mal entrelaçado na narrativa do livro do Gênesis, paradoxalmente, deixa pistas consideráveis, que, a priori, denotam álibis para o soerguimento de teses e/ou hipóteses a favor do emblemático texto, que trata da criação do mundo, dos seres vivos, do primeiro homem, da primeira mulher, do enigmático paraíso edênico e da descoberta da consciência daqueles em relação ao seus criadores e aos patamares cosmológicos. Nem tudo está perdido! Os vazios abissais nesse quebra - cabeças, de dimensões inimagináveis, promovem a emergência do conhecimento, que confere sentido a uma estória quase insofismável para ser compreendida, quer nas personagens históricas da antiguidade, quer nas mentes críticas dos tempos ciberizados. Nesse sentido, a posteriori, as lacunas, que poderiam assaltar a compreensão de todos os estudiosos do código estelar - a Bíblia -, transformam-se em reflexões quase lógicas diante das contradições apresentadas em um texto de cunho sinóptico e de relevos acidentados. A despeito disso, cabe a seguinte indagação: por que uma serpente, que fala como os humanos, sendo dotada de uma inteligência admirável, aparece como o elemento desestabilizador na trajetória de uma humanidade, que estava sob o véu imponderável da perfeição? Não parece contraditório a presença de um animal, de natureza completamente distante e distinta da ordem dos humanos, em um cenário, em que os atores principais (eram!) deveriam ser o Adapa/Adamu/Adão e sua coadjuvadora? O diálogo entre o mais astuto dos animais - a serpente - e a primeira mulher - Eva - não foi tão sereno e superficial como está na narrativa, apresentada de forma pontual. Certamente, para que a argumentação da serpente lograsse o êxito desejado era necessário que o seu poder de convencimento fosse sólido o bastante para induzir e/ou persuadir a mulher para que esta se apossasse e comesse do fruto proibido, como fizera, para finalmente ter acesso, junto com Adão, ao maravilhoso mundo do conhecimento do Bem e do Mal. E se a serpente era astuta, a mulher, por seu oposto, era carente dessa qualidade, o que comprova a tese de que o fabuloso animal era mais do que uma simples víbora ou algo congênere, segundo os répteis que já existiam na Terra. A serpente era um reptiliano no meio da trama da criação de Adapa/Adamu/Adão, e que o levou, junto com sua mulher, ao abismo de sua própria existência. Como poderia um simples animal, ainda que dotado de inteligência, tal qual a dos humanos, ter o poder de interferir em um lugar, sabidamente uma réplica do paraíso celestial, transplantado na Terra, naquele que seria o coroamento do infalível (?) projeto da Criação? E como se deu esta interferência longe do conhecimento de Deus, segundo a narrativa bíblica? No caso do mito sumeriano, o E.din seria um laboratório criado pelos Anunnakis na Terra, com a finalidade única para manipular, geneticamente, aquele que seria a evolução do Homem, à semelhança dos deuses nibiruanos. As aberrações entre os elementos que compõem a cena da criação do Homem, a tentação sofrida por Eva no paraíso e o triunfo magnífico da serpente, que logrou êxito, ao arruinar o status quo do homem adâmico, são elementos suficientes para inverter a ordem e o papel de cada personagem na trama mítica, cujo clímax fora a queda espetacular do Homem no jardim do Éden. Mais grave do que a desobediência a Deus, a traição de um ser misterioso eleva o reptiliano à condição de personagem cimeira no holodeck espacial, em um mundo primitivo e dantesco. Afinal de contas: se o paraíso virtual, baixado na Terra, era um dos principais componentes da engenharia genética dos Anunnakis, quem ou qual espécie dominava o mundo antes do advento da primeira humanidade criada por Deus/Iavé/Enki? 

A serpente enganou-me, e eu comi.
                                      Gênesis 3:13

Enki e o homem - serpente: um reptiliano?
Ora, se se considera que os fatos, como foram narrados na narrativa genética, a partir da tradição judaica, sobre o aparecimento do Homem e seu protagonismo na cena da civilização constituem-se na tradução fiel de uma sentença blindada, paradoxalmente, é na desconstrução dessa verdade perpetuada que a outra face da moeda será revelada, cujos traços identitários pressupõem outros fatos; por conseguinte, uma outra estória. Nesse sentido radical, o desconcertante não se ancora na tradição oral ou nos diversos textos escritos na Antiguidade e de culturas que, de forma similar, tratam da origem da raça humana, como é sabido, historicamente, pela civilização do terceiro milênio. Os textos, passíveis de serem manipulados e corrompidos, se desmantelam diante das imagens, que, além do tempo que as preservou, não foram e nem puderam ser subordinadas a desejos e a interesses escusos, que poderiam mudar o curso de uma estória imutável.  A saber: os inúmeros desenhos, feitos e queimados em tábuas de argila, que, por seu processo de feitura - a cunha -, felizmente e para o bem de todas as Humanidades, congelou ad eternum aquilo que jamais será alterado: o verdadeiro surgimento do Homem e o curso de sua descendência em uma terra que, se já foi paradisíaca, um dia, em um passado imemorial, hoje sobrevive sob os entulhos de falsas verdades e à mercê de uma farsa descomunal prestes a ser desfeita. Aqueles que, credulamente, pensam e afirmam que fora o Adapa/Adamu/Adão a personagem central de uma trama, que, na verdade, oculta o segredo dos deuses, descobrem, para o arrepio de muitos, outras inscrições, que revelam a estória que fora ocultada no percurso da civilização humana: a relação ancestral com os Anunnakis e os reptilianos e a disputa mortal por um lugar privilegiado, cheio de riquezas naturais, que fora e sempre será o planeta Terra. De um lado, talvez, um antigo aliado, e, no mito da criação do Homem, um desafeto - a serpente, um reptiliano; do outro lado, os poderosos deuses, os Elohim, que desceram dos céus, tecnologicamente avançados, para produzirem na Terra aquela que seria a sua descendência: a raça humana. Na mitologia judaica, os reptilianos recebem diversos nomes, que se perpetuam na tradição esotérica e religiosa, e que se cristalizaram como verdades dogmáticas no inconsciente coletivo. Quais sejam: Lúcifer, Satanás, Diabo etc. A par dessa constatação, portanto, eis o questionamento: quem era o ser híbrido - a serpente - que tinha a forma reptiliana e que fazia parte do staff dos Anunnakis? Somente um ser de status privilegiado, qualquer que fosse a sua natureza, e um mistério para a compreensão dos estudiosos, em geral, do assunto em tela, poderia estar ao lado dos Elohim, dos Nefilins e dos Anunnakis. Ainda assim, a adaptação do mito sumeriano da criação do Homem, apresentado na narrativa do Gênesis, não desqualifica o texto hebraico da Torah, mas desvia o foco principal da estória, que desvincula o reptiliano da trama dos Anunnakis, relegando-o, por conseguinte, a um plano secundário, e que, na tradição ocidental, se tornara a mais maldita das personagens em todas as mitologias, que referendam as narrativas sobre a criação do Homem e sua queda indelével no planeta. Há que se ressaltar, também, que o texto bíblico, por sua condição sinóptica, oferece poucas pistas acerca da serpente do Mal, que induziu Eva a cometer o pecado original. O fato de o réptil ter que se rastejar, como castigo imputado por Deus, após a sua interferência desastrosa, que arruinou o projeto da criação do Homem, em sua fase final, prova que aquele andava. Portanto, sua forma era e é desconhecida por toda Humanidade, factível apenas de ser representada em desenhos, como está em diversas tabuletas sumerianas. Ademais, os Adventistas, através de um dos escritos da escritora Ellen White, acreditam na tese de que a serpente era uma criatura de beleza descomunal, e que, ao voar, apresentava um brilho excepcional, parecendo ouro polido. Tal descrição não somente a eleva acima de todas as criaturas existentes no planeta como também a coloca na linha de possíveis seres ou raças alienígenas que, pari passu aos Anunnakis, compartilharam de lugares similares aos dos humanos. Qual é a origem dos reptilianos, que testemunharam a criação do projeto de criação do ser humano em um laboratório de porte imensurável, trazido e montado na Terra, e assistiu à falha do protótipo universal, segundo o plano dos Anunnakis?

Então disse o Senhor Deus: Eis que o homem tem se tornado como um de nós, conhecendo o Bem e o Mal. Ora, não suceda que estenda a sua mão e tome, também, da árvore da vida, e como e viva eternamente. O Senhor Deus, pois, o lançou fora do jardim do Éden para lavrar a terra de que fora tomado. E havendo lançado fora o homem, pôs ao oriente do jardim do Éden os querubins, e uma espada flamejante que se volvia por todos os lados para guardar o caminho da Árvore da Vida.
                                                                                                        Gênesis 3:22-24

Sentinelas Anunnakis protegem a Árvore da Vida
Sob o véu de tantos mistérios, que rondam o episódio denominado a criação do Homem e sua breve passagem pelo fabuloso jardim luxuriante, que fora o E.din/Edinu/Éden, o segmento da estória, que é, sem dúvida, um dos mais intrigantes e que promove a cisão entre o que era antes da queda do Adapa/Adamu/Adapa e após o terrível ato de desobediência a Deus/Iavé/Elohim, culminando com a a expulsão do primeiro casal daquela parte do paraíso, que, literalmente, desceu de uma dimensão superior para receber a coroa da Criação, é a existência da Árvore da Vida, sobre a qual as parcas informações se perderam, no tempo e no espaço, como poeira estelar diante do ato abominável, praticado pelo casal humano e que forçou a entidade suprema a rever seus planos quanto à segurança daquela bem como o seu desaparecimento, para sempre, das vistas e do alcance da Humanidade, que, então, nasceria a partir do pecado dito original. O texto bíblico informa apenas que a Árvore da Vida estava plantada no meio do jardim do Éden. Tal localização demonstra, de forma inequívoca, a importância da árvore no contexto da Criação e sua função, embora mortal algum saiba ou soubesse o que ocorrera, efetivamente, com aquela a partir da queda de Adapa/Adamu/Adão, no E.din/Edinu/Éden: teria sido destruída, trasladada ou arrancada por/pelos Iavé/Anunnakis? Após o ato imperdoável, que fora a desobediência de Adão e Eva, ao comerem, conscientemente, do fruto proibido da Árvore do Conhecimento, os Elohim, então, decidiram retirar a Árvore da Vida do jardim das delícias para evitar que aquele acessasse a verdade contida no esplendor da estrutura sobrenatural, que lhe conferiria a Eternidade. Entretanto, a obscuridade em torno das duas árvores, sobretudo a da Vida, impede a produção de um pensamento crítico sobre o tema e impossibilita a compreensão de sua natureza no jardim luxuoso das delícias paradisíacas. As dúvidas e os questionamentos não recaem sobre a criatura, cuja natureza já estava delineada e tivera seu apogeu, paradoxalmente, no desvio comportamental, representado na prática e na admissão do pecado da desobediência, provocada pela tentação da serpente e, por conseguinte, da traição a Iavé; mas, substancialmente, sobre a figura do Criador ou dos Criadores - os Elohim. A trama, neste sentido, não apenas denuncia as incongruências ocorridas no capítulo tenebroso, conhecido por A Queda do Homem no Jardim do Éden, como também abre infinitas janelas de oportunidades para que outros tantos questionamentos emerjam a partir da sequência desastrosa em que todos foram envolvidos, alterando, para sempre, a rota dos deuses, do Homem, do paraíso e da própria serpente, um reptiliano autêntico no cenário trágico do pecado original, o fato. O que se constata, de forma crítica, escapa ao olhar desatento de milhões de leitores, que parecem mais interessados na desobediência, que, per si, é a configuração do próprio pecado, do que nas personagens da narrativa fantástica. Ora: se o Homem e a Mulher tornaram-se iguais aos deuses, ao experimentarem do fruto da Árvore do Conhecimento, e, por conseguinte, se conscientizaram sobre o Bem e o Mal, por que os Elohim se apressaram para proteger a Árvore da Vida a fim de que Adão e Eva não tivessem acesso àquela e se tornassem, também, eternos? A obviedade do questionamento revela a face escura da lua. A saber: os deuses, na verdade, temeram o Homem e seu poderio crescente. Ao invés de a leitura da narrativa bíblica ser interpretada à luz da possível fraqueza do Homem, o texto deve ser recebido como uma tentativa autônoma da criatura em relação ao Criador. Se os Elohim eram realmente imbatíveis, por que inserir no paraíso a presença hedionda de dois querubins, que vigiavam a Árvore da Vida, em todos os seus lados, portando espadas flamejantes, que eram, em essência, duas armas tecnologicamente letais? Mais uma prova cabal de que a força crescente da criatura aumentou ainda mais o temor do Criador. Adapa e os Elohim, portanto, estavam em patamares semelhantes. O texto e sua estrutura sinóptica, concentrando mininarrativas, desvia a atenção do leitor; e o foco, que deveria ser o reptiliano, recai sobre a Árvore da Vida e a expulsão do Homem do paraíso. Há uma intenção clara de rebaixamento do reptiliano no evento e sua redução no plano natural, ao ser amaldiçoado por Deus, tendo que rastejar sobre seu ventre eternamente, além de ser, a partir de então, a mais odiada de todas as criaturas na Terra, pelo que fizera, quando induzira Eva a comer do fruto dito proibido. Indaga-se; que poder fenomenal estava na esfera do reptiliano, que conseguira triunfar na zona perfeita do Criador - o Éden - ao malograr o plano de Deus, levando sua criatura à ruína eterna? O reptiliano, Adapa e os Elohim, na verdade, gozavam de naturezas distintas, mas eram dotados de projetos similares. Eram todos iguais. As criaturas alcançaram os Criadores. O gênesis bíblico, um texto montando em recortes inconclusivos e sem quaisquer nexos temporais, espaciais e, principalmente, semânticos, solapa a compreensão de qualquer estudioso das escrituras, pois, na sequência que fez com os Elohim mudassem radicalmente a trajetória do Homem e alterasse os planos sobre o E-din, não há qualquer informação sobre a não - permanência do referido jardim, na Terra bem como o destino que tivera as duas árvores. A falta de coesão e de coerência neste episódio tumultuado provoca mais uma indagação: se o jardim, as árvores, os querubins e tudo que havia naquele local desapareceu sem deixar quaisquer rastros, não seria todos os elementos partes integrantes do espaço - porto dos Anunnakis, que tiveram que recolhê-lo  para serem transportados, quando evadiram-se  da Terra, após o fracasso da engenharia genética, que criou o Homem/Adapa/Adamu/Adão? 

E formou o Senhor Deus o homem do pó da terra, e soprou-lhe nas narinas o fôlego da vida; e o homem tornou-se alma vivente.
                                                                                                                Gênesis 2:7

DNA (extra) Humano: a hélice do mistério
Entre um passado mais do que pretérito, adormecido e congelado pelo Tempo, em estórias que desafiam os limites da compreensão humana e um futuro que se presentifica, de forma imponderável, através das diversas descobertas científicas na atualidade, a nuvem do mistério, gradativamente, se desfaz, concorrendo para o desvelamento de verdades milenares e para o fim de milhões de questionamentos, cifrados em textos históricos e religiosos, espalhados pelo mundo e representantes de várias culturas. O caso em tela, as Escrituras Sagradas, a Bíblia, alegórica por excelência e, portanto, portadora de diversos códigos, em vias de decifração, estabelece, na cadeia das temporalidades, a conexão que une e reúne espaços singulares, antes rompidos. Entre os componentes fantásticos dessa religação sideral está a revelação, a partir do Projeto Genoma, de que, ao lado das sequências decodificadas do DNA humano, há uma sequência não - codificada, que até recentemente era denominada de DNA lixo (junk dna). A classificação, não por acaso, atendia um princípio lógico: os cientistas, ao mapearem essa parte do DNA humano, consideraram-na como parte descartável ou sem qualquer função na estrutura daquele. Seria realmente plausível que uma parte da sequência não - decodificada do DNA existisse (como existe de fato!) e, simultaneamente, não tivesse razão alguma de ser ou fosse completamente sem valor ou nula na constituição da espécie humana? A premissa inicial, lançada pelos cientistas, em verdade, ocultava a incapacidade de os especialistas no assunto e, sobretudo, o grupo que investiga e trabalha no Projeto Genoma, para descobrirem e, por conseguinte, compreenderem o chamado DNA lixo. Entretanto, havia um consenso de que era uma questão de tempo até que novos estudos trouxessem à baila a verdade sobre esta sequência não - codificada. Qual seja: está comprovado que 97% da cadeia não codificada do DNA humano advém de uma estrutura orgânica desconhecida, que não há similar no Planeta Terra; é, indubitavelmente, herança genética provinda de vida extraterrestre. A perplexidade e a euforia invadiram a comunidade científica internacional, pois o que era vilão tornou-se herói: o dito DNA lixo, composto por genes que não codificam proteínas, antes era visto como algo sem valor, dispensável, mas, diante das novas evidências, descobriu-se que são eles que determinam o desenvolvimento, a manutenção e a estrutura do corpo humano. O DNA lixo, na verdade, é o comandante de todas as sequências codificadas dos genes no ser humano. Além disso, o DNA lixo é o responsável direto pelo controle, ativação, desativação e reativação dos genes no que tange à produção ou não de proteínas, se necessário, no corpo humano. As pesquisas em torno do Projeto Genoma estão apenas no alvorecer de um longo caminho a ser percorrido, ainda, pelos cientistas, que sabem que tais estudos já são um divisor de águas na evolução da Humanidade. A constatação de que uma das fitas sequenciais do DNA humano não tem origem na Terra é uma das mais mensagens descobertas na estrutura fundamental do Sapiens mais estonteantes, e, quiçá, em todas as suas versões históricas, em retrospecção, e que, para o bem ou para o mal, obrigam a todos a olharem para o Alto, como faziam os povos das antiguidades, a fim de buscarem a verdade sobre a origem de todas as espécies de vida, existentes no planeta, principalmente, a do Homem que, ainda, é um mistério; um verdadeiro enigma estelar. Qual é a raça alienígena, que criou, programou e implantou o código genético extraterrestre em todas as formas de vida na Terra? 

Pelo seu sopro ornou o céu: a sua mão traspassou a serpente veloz.

                                                                                                        Jó 26:13

A Constelação de Draco
A grande pirâmide de Gizé, no Egito, além de estar alinhada com as Constelações do Cão Maior (Canis Major), onde está a estrela Sirius, e a Constelação de Órion, cujo cinturão estelar é conhecido no céu pelas Três Marias - Mintaka, Alnilan e Alnitak -, símbolos primevos, que marcam a existência do Homem na Terra, está também alinhada com as constelações da Ursa Maior, Ursa Menor, onde está localizada a estrela Polaris, e, misteriosamente, com a Constelação de Draco, berço dos Draconianos: i.e, os Reptilianos, seres que comungaram de um passado comum com a raça humana, quando os dias e as noites eram eternas. Destarte, para além dos códigos estelares, uma questão transita nas esferas do desconhecido: serão os descendentes de Draco os invasores no planeta Terra, os protetores da Humanidade ou os predadores de raças alienígenas na cadeia cósmica?




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